Os telómeros são as extremidades dos cromossomas, que representam um papel fundamental não só na sua estrutura mas também na vida das células. A telomerase, por sua vez, é uma enzima que ajuda a manter os telómeros, essenciais para a vida.
“O que estamos a fazer na nossa pesquisa é manipular geneticamente a quantidade de telomerase nos telómeros” e observar as consequências desta mudança nos processos de desenvolvimento do cancro, referiu a investigadora numa conferência que deu recentemente no Hospital Universitário Miguel Servet, em Zaragoza, Espanha.
Maria Blasco sublinha que a bioquímica há muito que procura evitar a mortalidade relacionada com o cancro, embora ressalve que os avanços nesta área, apesar de contínuos, ainda são limitados.
“Nós não vamos acordar um dia e dizer que vamos ter cura para o cancro, porque há muitos tipos, isso não irá acontecer, mas também é verdade que a cada dia se cura um pouco mais o cancro, pouco a pouco se têm dado avanços e essa é a mensagem mais importante “, revelou a investigadora.
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