O pior pesadelo para mães e pais será, muito provavelmente, ouvir “o seu filho tem cancro”; mas como podem esses mesmos pais ajudar a criança a superar esse momento difícil?
Um artigo norte-americano tentou responder a esta questão, entrevistando profissionais de saúde ligados à oncologia pediátrica.
Todos os anos, os pais de mais de 15 mil crianças, só nos Estados Unidos, vão ouvir aquelas terríveis palavras “o seu filho tem cancro”; mas, e apesar do cancro ser a principal causa de morte por doença em crianças, também há algumas boas notícias: “as taxas de sobrevivência de cancro pediátrico têm vindo a aumentar a cada década que passa”, disse uma das médicas entrevistadas, que trabalha como oncologista pediátrica no Seattle Children's Research Institute, nos Estados Unidos.
Embora cada criança seja diferente, os especialistas dizem que a melhor maneira de as ajudar é, sendo aberto e honesto, contar-lhes o que está a acontecer de uma maneira adequada à idade, sem tentar esconder nada.
“Muitas vezes as crianças sabem que algo de mau se está a passar, só não entendem o quê”, diz a oncologista.
Explicar o que é o cancro, falar sobre os diferentes tratamentos e sobre a forma como as crianças se vão sentir e explicar que esta doença não foi causada por algo que tenham feito é algo que pode ajudar na aceitação por parte dos doentes, dizem os especialistas.
Outra das recomendações é promover o encontro com outras crianças que estejam a passar pelo mesmo, para que os doentes vejam que existem outros meninos e meninas que sofrem do mesmo.
Mas, e acima de tudo, o mais importante é nunca perder a esperança, concluem os especialistas.
Este artigo foi úlil para si?
SimNão
Deixe um comentário
Tem de iniciar a sessão para publicar um comentário.