Intitulada HOPE, a aplicação foi criada por Hernâni Zão Oliveira, em 2013, que contribui assim para a causa da oncologia infantil ao fazer uma analogia entre o cancro e os vilões das histórias infantis: as crianças combatem o cancro, como os super-heróis combatem os vilões.
Pensada para os pais, que “acabam por ficar sem saber o que fazer e consultam fontes [de informação] que não são credíveis”, a HOPE “conta a história de uma criança que, ao longo de vários níveis, percorre diferentes espaços (hospital, casa e escola), e conta com vários aliados (a família, o médico, os enfermeiros…”.
Por exemplo, segundo o investigador, “uma coisa que traumatiza muito [as crianças] é o facto de, quando começam a fazer quimioterapia, terem de rapar o cabelo, sobretudo as raparigas”; assim, o primeiro nível do videojogo pretende combater a difícil aceitação por parte das crianças em rapar o cabelo, ao dar um superpoder especial à criança quando esta rapa o cabelo.
De forma a dar veracidade e uma vertente realista ao jogo, Hernâni criou um cenário em tudo semelhante ao cenário circundante do Instituto Português de Oncologia, para que as crianças consigam identificar o espaço do hospital.
Mais, graças a uma tecnologia capaz de detetar os movimentos, existem níveis no HOPE que estimulam a prática de exercício físico.
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