“Estaremos sempre aqui a apoiá-la”: a história da pequena Índia

O dia que viria a mudar a vida dos jovens pais Bonnie e Brandan começou como todos os outros dias: era fim de semana e o seu objetivo era sair de casa o mais rapidamente possível, para ainda conseguirem apanhar os primeiros raios de sol no parque da cidade com os seus filhos.

“Sempre gostámos de fazer passeios matinais com a Índia e com o Moisés. Eles adoram passear pelo parque”, confidencia a mãe, Bonnie.

Com o passar das horas, o casal apercebeu-se de que a menina, que tinha 15 meses na altura, estava mais cansada do que o normal.

“Quando viemos do parque, notámos que ela estava estranha. Medimos-lhe a temperatura e vimos que ela estava com febre altíssima, cheia de calafrios. Não pensámos duas vezes, e fomos para o hospital”.

Chegada ao hospital, Índia foi logo submetida a uma série de exames.

“A pele dela começou a mudar de cor. A minha fiha estava tão pálida, coitadinha”.

Exames de sangue revelaram que os níveis de glóbulos brancos de Índia estavam “perigosamente baixos”.

Pouco depois, os piores receios de Bonnie e Brandan tornaram-se realidade e aquele que parecia ser mais um dia normal, tornou-se no pior dia das suas vidas.

“Os médicos chamaram-nos e deram-nos a pior notícia que um pai pode receber: ‘a sua filha tem cancro’. Naquele momento, tudo parou. A Índia tinha sido diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda”.

Quase de imediato, a bebé começou a ser submetida a quimioterapia; mas, depois de várias semanas, a resposta ao tratamento tardava.

Os médicos decidiram, então, que Índia iria precisar de mais 6 meses de quimioterapia intensiva para tratar aquilo que se havia tornado uma leucemia de alto risco.

Até àquela altura, Bonnie e Brandan revezam-se nas dormidas no hospital e contavam com as visitas dos seus familiares e amigos.

Mas depois, “veio a COVID-19”.

“Receber visitas no hospital era minha salvação”, disse Bonnie, “e quando isso deixou de ser possível, foi muito desgastante. Eu fiquei com a Índia no hospital e o Brandan com o Moisés em casa. Não tinha o apoio de ninguém mas, ao mesmo tempo, tinha que ter toda a força do mundo para apoiar a minha filha”.

Mesmo assim, a família conseguiu superar todos estes momentos sombrios com uma força e determinação que os próprios médicos apelidam de “extraordinárias”.

Índia foi submetida ao seu último ciclo de quimioterapia em junho de 2020.

Hoje em dia, ainda remissão, a menina continua a ser observada pelos médicos de 3 em 3 meses.

“Apesar de tudo o que já conseguimos, esta jornada está longe de terminar. Os médicos dizem que, até ela ser adulta, vai continuar a ser observada e monitorizada”.

“Queremos acreditar que nada de mal lhe vai acontecer, que o cancro não vai voltar, mas há sempre essa possibilidade. Para além disso, também corremos o risco dela desenvolver efeitos secundários a longo prazo decorrentes dos tratamentos usados ​​para a curar”.

“Seja como for”, diz Bonnie, “uma coisa é certa: estaremos sempre aqui a apoiá-la”.

Fonte: Alberny Valley News

Este artigo foi úlil para si?
SimNão
Comments are closed.
Newsletter