José Romão, anestesista e coordenador da Unidade de Dor do Centro Hospitalar do Porto (CHP), considera que existe atualmente “uma cultura de desvalorização da dor em todas as suas vertentes a nível mundial”, e reforça que a tendência é ainda mais notória em crianças.
O especialista, que falava numa reunião organizada pelo CHP que assinalou o 25.º aniversário da Unidade Funcional de Dor Crónica daquela instituição, defendeu que o tratamento da dor crónica tem que ser feito por uma equipa multidisciplinar composta por anestesistas, psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, pediatras e outros profissionais, a fim de proporcionar aos doentes os melhores cuidados possíveis.
Para José Romão “muitos profissionais de saúde ficam espantados quando falamos de dor crónica nas crianças, porque estão convencidos de que isso é coisa que não existe”, e salientou que o CHP foi o primeiro a criar, dentro da Unidade de Dor, a área de dor crónica pediátrica para o tratamento de dor não oncológica.
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