Nos últimos dois anos, foram 113 os doentes portugueses com cancro que se deslocaram ao estrangeiro para serem sujeitos a tratamentos, por indicação do próprio Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A escassez de recursos técnicos e tecnológicos em Portugal esteve na origem da decisão tomada em relação a estes doentes, segundo um relatório do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas.
Os tratamentos no estrangeiro destes 113 pacientes oncológicos (53 em 2010 e 60 em 2011) custaram cerca de 1,2 milhões de euros aos cofres do Estado, revelam os dados da Direção-Geral de Saúde (DGS).
Perante os números agora conhecidos, a DGS sublinha a importância de implementar em Portugal uma rede de referenciação em oncologia, a fim de melhorar os cuidados na área, garantindo, em simultâneo, uma maior rentabilização dos recursos.
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