Equipa de Cuidados Paliativos Pediátricos nos Açores recebe nova viatura para ajudar nos cuidados ao domicílio

A Equipa de Cuidados Paliativos Pediátricos do Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, nos Açores, recebeu este mês a doação de uma viatura por parte do Conselho de Mecenato do HDES, com o intuito de apoiar o serviço prestado ao domicílio a bebés, crianças e jovens e às suas famílias. Atualmente, a equipa acompanha cinco crianças.

A viatura disponibilizada vai permitir a “prestação de cuidados paliativos no domicílio às crianças e jovens, assim como aos pais cujos filhos padecem de doença limitante, prolongada, progressiva e incurável, de modo a proporcionar alguma qualidade de vida”, afirmou a médica responsável por esta equipa, Paula Maciel, em declarações ao jornal Açoriano Oriental.

A Equipa de Cuidados Paliativos Pediátricos foi criada em 2020 e é formada por 13 profissionais de diferentes áreas, tais como farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas, enfermeiros, médicos, terapeutas e um capelão. Tem como objetivo a prestação de cuidados ao domicílio de uma “forma global e ativa, abrangendo não só a componente física, como a social, a emocional a até espiritual”.

A “vantagem de irmos diretamente ao domicílio ou à instituição onde a criança se encontra é óbvia: vemos a criança no seu meio, integrada na sua família, com as suas condições de vida, com a dinâmica da família que é muito generosa ao permitir que entremos na casa deles. E retribuímos essa generosidade com aquilo que sabemos fazer melhor que é cuidar dessas crianças”, sublinha a médica.

O presidente do Conselho de Mecenato do HDES, Ricardo Martins Mota, referiu que a viatura doada à Equipa de Cuidados Paliativos Pediátricos resulta de uma doação anónima e pretende ser um “reconhecimento ao trabalho do conselho de administração e a todos os profissionais deste hospital e, em especial, ao serviço de Pediatria e àqueles que estão nos cuidados paliativos pediátricos”.

“Por outro lado, é uma questão de direitos da criança, porque estas crianças com doenças crónicas complexas ou limitantes de vida e, podendo, têm o direito a que o seu tratamento seja feito no seio familiar”, sendo esta viatura “um meio para proporcionar este fim”, concluiu.

Fonte: Açoriano Oriental

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