Uma família natural de Roanoke, nos Estados Unidos, transformou a sua dor em algo bom.
Tudo começou quando Rowan, uma menina de apenas 4 anos, foi diagnosticada com uma forma agressiva de cancro. Em setembro do ano passado, depois de intensos tratamentos, a menina acabou por falecer.
“Já passaram 10 meses desde que perdemos a Rowan, mas a dor ainda é muito profunda. Todos os dias nos questionamos porquê nós? Porque é que a nossa menina se foi embora?”, disse Mandy Price, a mãe de Rowan.
O diagnóstico de Rowan, em outubro de 2018, foi um choque para toda a família.
Os pais da menina também ficaram chocados ao tomar conhecimento da falta de financiamento dirigido para o cancro infantil.
“Uma em cada 5 crianças diagnosticadas com cancro morre. A Rowan, infelizmente, fez parte dessa estatística. E mesmo assim, a pesquisa sobre o cancro infantil é subfinanciada a um nível assustador.”
Quando, em setembro do ano passado, a menina acabou por falecer, os seus pais decidiram que tinham de fazer algo para mudar essas estatísticas, transformando a sua dor em progresso.
“A nossa filha era uma lutadora e por isso, mesmo sem ela cá, nós continuamos a lutar. Agora já não por ela, mas por toda as crianças diagnosticadas com esta terrível doença”.
A família Price uniu-se à St. Baldrick’s Foundation, a maior fonte não governamental de financiamento para pesquisas sobre o cancro infantil e, juntos, criaram o RowOn 4 a Cure Hero Fund.
Desde a sua criação, este fundo já conseguiu angariar mais de 55 mil dólares (cerca de 46 mil euros); o valor é o suficiente para cobrir “quase completamente uma bolsa para financiar pesquisas sobre o tipo de cancro contra o qual a nossa filha lutou durante 11 meses”.
A família Price comove-se sempre que fala do impacto que a sua filha causa em todos à sua volta.
“Ela tocou todas as pessoas que a rodeavam. Inspirou outras crianças. Foi uma lutadora, uma guerreira, uma inspiração. Vamos garantir que o legado da Rowan se mantém, mesmo ela não estando cá. Se pudermos salvar uma criança e uma família da dor que nós vivemos, então tudo terá feito sentido”.
Fonte: WSLS