Aos 17 meses, Elliott Scales é um menino “feliz, que está sempre a sorrir”, diz a sua mãe, Myrna.
“Quem olhar para ele nem acredita que ele já passou por tanta coisa…”
“Estávamos a brincar com o Elliot, quando eu senti um alto na barriga dele. No dia a seguir, levámo-lo ao médico, e a partir desse dia, a nossa vida mudou”, recorda Myrna.
Com apenas 3 meses, Elliott foi diagnosticado com um tumor de Wilms no rim esquerdo. Três dias depois, o menino foi submetido a uma cirurgia no Hospital da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, para remover o tumor que tinha o tamanho de uma beringela.
“Achávamos que o pesadelo tinha terminado ali, mas os testes confirmaram que o meu filho tinha cancro. Ficámos sem saber o que fazer, apenas tínhamos a certeza de uma coisa: íamos fazer o que fosse preciso para que o meu filho ficasse bom”.
Youmna Othman, uma das médicas que tratou de Elliot, explica que o tumor de Wilms é frequente em crianças, mas não em crianças tao jovens quanto Elliott.
Nos Estados Unidos, são diagnosticados cerca de 11 mil jovens, com idades inferiores a 15 anos, por ano, com este tumor; desses, cerca de 1 100 perdem a sua vida. Além disso, os tratamentos oncológicos trazem efeitos secundários.
Isso aconteceu com Elliott, que depois de meses intensivos de radioterapia e quimioterapia, ficou com danos nos nervos dos pés; o menino usa agora um aparelho nas pernas para recuperar a força enquanto aprende a andar.
Myrna está agora envolvida em ações que aumentem a consciencialização para o cancro infantil; esta mãe já percorreu diversas maratonas de apoio à causa da oncologia pediátrica.
“Estas maratonas servem para me lembrar da jornada que tivemos de percorrer”.
Mas hoje, “todas as vezes que olho para o Elliot, que vejo aquele sorriso, sei que sou uma abençoada por o ter ao meu lado.”
Fonte: WIBW