As conclusões do grupo de investigadores da Universidade de Amesterdão, na Holanda, surgiram através de testes de laboratório realizados em cobaias. Os animais foram modificados geneticamente para desenvolverem tumores malignos e, durante o tratamento destes, foram elevadas as temperaturas dos seus corpos até 42 graus Célsius, por um período de 90 minutos.
O aumento da temperatura corporal dos animais provocou a desnaturação da proteína BRCA2, conhecida por reparar lesões no ADN das células cancerígenas, impedindo a recuperação do tumor em tempo útil para resistir aos efeitos dos medicamentos.
O estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, explica que a desnaturação desta proteína através da hipertermia torna o tumor num alvo mais fácil perante a acção dos fármacos oncológicos, pelo que os especialistas recomendam o recurso a esta técnica, combinada com os fármacos, a fim de potenciar os tratamentos contra a doença.
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