Dupla infusão de células-T do mesmo dador melhora sobrevivência da leucemia

Num avanço significativo sobre a ação do sistema imunitário no tratamento de leucemias, pesquisadores do Centro Oncológico Fred Hutchinson, nos Estados Unidos, conseguiram, pela primeira vez, e com êxito, transplantar um grande número de células T específicas, a fim de prolongar a sobrevivência e recaída de pacientes com leucemia, após um transplante de células-tronco.
Tanto as células-tronco para transplante como as células-T usadas eram provenientes dos mesmos dadores. Os resultados do ensaio clínico piloto foram publicados na revista Science Translational Medicine.
Os pesquisadores usaram células T retiradas do mesmo dador e programaram-nas em laboratório para que reconhecessem o antígeno do tumor de Wilm 1 (WT1) e eliminassem as células de leucemia. A proteína WT1 é abundante nas células de leucemia e é em parte responsável pelo facto das mesmas se tornaram leucémicas.
As células foram cultivadas em grande número em laboratório e, em seguida, injetadas nos pacientes para promover a atividade anti-leucémica do organismo.
Os resultados foram surpreendentes e muito satisfatórios e os cientistas acreditam que as infusões de células T e células-tronco do mesmo dador, manipuladas para terem a proteína WT1 como alvo, podem potenciar a atividade anti-leucémica do organismo.
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