A conclusão foi feita depois dos especialistas analisarem e compararem dados de 9 405 pacientes que haviam sido diagnosticados com DII antes dos 18 anos de idade, com dados de um grupo de controlo composto por 92 870 pessoas sem a doença.
Realizado pelo Instituto Karolinska, na Suécia, o estudo conclui que o risco de desenvolver cancro até uma idade média de 30 anos foi de 3,3 casos por mil pessoas, entre aqueles com DII, em comparação com 1,5 casos por mil pessoas, no grupo de controlo.
Os especialistas também observaram que o risco de cancro aumenta no primeiro ano após o diagnóstico de DII, mantendo-se elevado para além dos cinco anos de seguimento, especialmente para cancro gastrointestinal, onde se inclui cólon, intestino delgado e/ou fígado.
Outros fatores de risco para o desenvolvimento de qualquer tipo de cancro em indivíduos diagnosticados com DII em criança foram a doença hepática crónica, a colite prolongada e o histórico familiar de doenças oncológicas.
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