O ano ainda vai a meio e os números relativos à doação de órgãos no país já atingiram valores recordes em todas as frentes.
Foram registados, até maio, mais dadores, mais transplantes e mais órgãos recolhidos. Os primeiros cinco meses deste ano foram mesmo mais produtivos do que cada um dos últimos quatro anos completos, indicam dados do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST).
De janeiro até maio deste ano, foram registados mais dadores (151 ao todo) do que nos últimos oito anos anteriores. Em 2009, contaram-se 128 dadores; 2012 e 2013 fecharam com o mesmo número (109); em 2014 registaram-se 122 e 2015 terminou com 134.
O número de transplantes realizados em 2016 supera já os de cada um dos últimos quatro anos. Até maio, foram feitos 358 transplantes, mais do que os 294 realizados em 2012, os 271 em 2013, os 317 em 2014 e os 331 no ano passado.
Até maio, foram também colhidos 413 órgãos, mais do que os 383 registados em 2015 e do que os 367 de 2014.
“Temos motivos para estarmos muito satisfeitos. Tentamos rentabilizar o mais possível os órgãos disponíveis porque são um bem escasso”, destacou Hélder Trindade, presidente do IPST.
Portugal é o quarto país do mundo com o mais elevado índice de doação de órgãos, à frente dos Estados Unidos e atrás apenas da Espanha, Croácia e Malta. Na Europa, ocupa a mesma quarta posição.
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