Luís Costa, médico oncologista e diretor do Serviço de Oncologia do Hospital de Santa Maria, considera que “o circuito de segundas opiniões deve estar formalizado” na Rede Nacional de Especialidade Hospitalar e de Referenciação de Oncologia Médica.
Num artigo de opinião no jornal Público, o especialista defende ainda que o médico assistente do doente deve ser envolvido no processo de pedido de segunda opinião e acredita que esta decisão representa uma “mais-valia” no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Para Luís Costa, “a segunda opinião médica é um direito fundamental do doente, um dever e um fator de enriquecimento profissional para o médico assistente e um ganho de eficiência para o sistema de saúde”.
O documento elaborado recentemente por especialistas em oncologia sobre o direito à segunda opinião na área do cancro salienta que a decisão tomada pelo doente no sentido de solicitar uma outra opinião sobre o tratamento da sua doença “não é motivo para quebra da relação terapêutica com o primeiro clínico, nem o vincula à mesma”, reforçando que “o circuito deve ser transparente”, com cooperação entre todos os envolvidos.
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