No âmbito do Dia Internacional da Criança com Cancro, que se assinala esta sexta-feira, dia 15 de fevereiro, a Acreditar – Associação de Pais e Amigos da Criança com Cancro lembra que o diagnóstico atempado de cancro pode salvar a vida de 8 em cada 10 crianças.
Margarida Cruz, diretora-geral da Acreditar, não quis deixar passar o Dia Internacional da Criança com Cancro, que se assinala hoje, sem lembrar a população e as autoridades de saúde “de que o cancro infantil é uma doença grave, mas quando o diagnóstico é feito a tempo tem um prognóstico de cura muito maior”.
Em declarações à agência Lusa, Margarida Cruz deu conta de que, em Portugal, todos os anos são diagnosticados 350 novos casos de cancro em crianças, um número que, ainda assim, não tem sofrido grandes alterações ao longo da última década.
Apesar da elevada prevalência, as taxas de cura chegam a atingir os 90%, por exemplo, no caso das leucemias (tipo de tumor que afeta o sangue e que representa o maior número de casos da doença entre as crianças portuguesas).
Para Margarida Cruz, estes são “números animadores” que podem transmitir “um sinal enorme de esperança para os pais”, motivo pelo qual, sublinha, é tão importante “partilhar os sinais de alerta e as taxas de sucesso no caso de diagnóstico precoce”.
“Mais de 90% das crianças ficam curadas e praticamente sem sequelas” quando o diagnóstico é feito atempadamente, salienta a responsável da Acreditar que defende a necessidade de sensibilizar os pais, a população e as autoridades pois, no seu entender, o desconhecimento dos sintomas ou o receio podem ser um entrave à descoberta do problema.
Sinais como dores de cabeça, nódoas negras recorrentes, manchas brancas nos olhos, estrabismo súbito, cegueira, febre inexplicável prolongada, perda súbita de peso, palidez, fadiga, sangramento fácil, ossos doridos, dores inexplicáveis nas articulações e costas, fraturas fáceis, falta de equilíbrio, alteração no discurso ou inchaço na região da cabeça da criança são preocupantes e devem ser de imediato avaliados por um profissional de saúde “para que a doença seja detetada o mais rápido possível e a criança possa ser tratada”.
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