Diagnóstico de cancro faz com que sobrevivente encontre a sua vocação

Para Adam Podber, a sua carreira enquanto artista plástico deve-se apenas a uma coisa: às horas que passou na ala pediátrica do hospital onde esteve internado.

O jovem, agora com 29 anos, era um rapaz muito ligado ao desporto, que sonhava em ser jogador de basquete, quando, aos 8 anos de idade, lhe foi diagnosticado um linfoma não-Hodgkins.

“Imaginem uma criança de 8 anos, que passava a vida fora de casa, a ser obrigada a ficar dentro de 4 paredes numa ala hospitalar. Essa foi a minha realidade. E foi assim que encontrei o amor pela arte, pelo desenho”.

Enquanto era sujeito aos tratamentos, Adam passava grande parte do seu tempo a desenhar, às vezes no papel, outras em paredes.

“Sem me aperceber, estava a fazer terapia com arte. O fato de eu poder pintar nas paredes quando tinha 8 anos era uma loucura para mim. Sentia-me livre. E isso fez com que me conseguisse abstrair de todos os problemas que me rodeavam”.

Depois de algum tempo, Adam entrou em remissão e retomou os seus estudos. Mas o seu sonho tinha mudado: o jovem já não queria ser desportista, queria ser artista.

Determinado, o sobrevivente estudou na Savannah College of Art and Design e, hoje em dia, trabalha como designer e artista plástico.

Recentemente, Adam regressou ao hospital onde foi sujeito aos tratamentos oncológicos e criou um mural ao longo de um dos corredores da instituição.

O título? “A tua jornada começa aqui. Vem criar connosco”.

Os primeiros desenhos de Adam permanecem na ala pediátrica, onde, há quase 20 anos, confortam crianças doentes e ajudam-nas a escapar dos “problemas que as rodeiam”.

Fonte: Fox

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