A Direção-Geral de Saúde (DGS) vai realizar, até ao final deste ano, um levantamento das unidades de oncologia no país, a fim de saber os locais onde são realizados os rastreios sobre o cancro, quem os executa e em que condições são feitos, com o intuito de desincentivar a realização de “rastreios oportunistas”.
A medida consta do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas publicado recentemente pela DGS. O documento refere que uma das medidas será a substituição destes rastreios por “rastreios de base populacional”, os quais a DGS considera que “têm progredido de uma forma mais lenta do que o desejável”.
O documento refere que a dinâmica destes rastreios tem sido muito regional e por isso “muito variável, causando iniquidades no acesso, em termos geográficos, nomeadamente no rastreio do cancro da mama, colo do útero e o do cólon e reto”.
A DGS tem ainda por objetivo aumentar a taxa de cobertura total dos rastreios oncológicos da mama e do colo do útero, garantindo mais de 60% de cobertura em todo o território nacional até 2016. Para tal, será necessário elaborar, até ao final no ano, um “cronograma realista” dos rastreios possíveis em função dos meios.
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