“Devemos sempre ouvir a criança”: a história da família Yu

Roy Yu foi diagnosticado com leucemia há menos de 2 meses.

Com apenas 6 anos, este menino está a enfrentar uma verdadeira luta pela sua vida.

Mesmo assim, “o Roy continua a por em primeiro lugar a família e os amigos. Ele está sempre preocupado com o nosso bem-estar”, diz a sua avó, Amy Lee.

O primeiro sinal de que algo não estava bem começou quando Roy mostrou uma apatia até aí inexistente – no princípio, a família pensou que a falta de energia de Roy era devido à preguiça.

“Essa foi a primeira lição que aprendemos: devemos sempre ouvir a criança. Nós achávamos que o Roy estava numa fase mais preguiçosa; quando saíamos ele estava sempre cansado ou com sono. Nós puxávamos por ele, mas nada”.

A família também percebeu que Roy caía muito. Mas só quando a criança caiu e fez uma lesão na perna é que se descobriu que o problema era maior do que aquilo que se pensava.

“A lesão na perna durou semanas a desaparecer, e ele queixava-se de dores angustiantes. Depois de várias idas às urgências, os médicos decidiram que o melhor era interná-lo para lhe fazerem mais testes”.

Os resultados mostraram que Roy tinha uma leucemia – “desde aí, o nosso menino faz tratamentos semanais de quimioterapia”.

“Ele é um menino muito doce, que está mais preocupado em confortar-nos. Ele pode estar cheio de dores, mas a sua principal preocupação é connosco. Ele vê a mãe e está sempre a assegurá-la de que está tudo bem e de que vai tudo ficar bem”.

Para sua mãe, Ivey, este processo está a ser bastante difícil.

“Quando ele chora, eu só quero chorar. Esta sensação de impotência corroí-me por dentro. Eu não posso fazer nada, e isso me deixa muito triste.”

Por vezes, os tratamentos deixam Roy irritado e de mau humor, algo que a sua irmã mais nova não entende.

“O Roy sabe que tem leucemia, mas não entende o que é a leucemia. Tivemos que explicar à nossa outra filha que o irmão está doente e que, por vezes, as dores e os tratamentos fazem com que ele fique mais agressivo. Ela já entendeu que há determinados dias em que o melhor é brincar sozinha…Acima de tudo, dissemos-lhe que, quando ele ficar bom, vai-lhe dar toda a atenção do mundo”.

A probabilidade de sobrevivência de Roy é de 90%, segundo os médicos; ainda assim, o menino terá que fazer tratamentos por, pelo menos, mais 2 anos.

Fonte: Trussard Tribune

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