Descobertos novos marcadores de toxicidade em crianças com leucemia

A investigadora da Universidade do País Basco, Elixabet López, apresentou recentemente na sua tese de doutoramento a descoberta de vários marcadores genéticos para classificar grupos de risco e prever a toxicidade do tratamento de um tipo de leucemia (tumor que afeta o sangue) muito comum na infância.

A leucemia linfoblástica aguda tem sido objeto de estudo na tese de doutorado de Elixabet López. No trabalho intitulado “Novos marcadores genéticos para a personalização do tratamento em Leucemia Linfoide pediátrica”, a investigadora apresentou novos marcadores genéticos que poderiam melhorar a classificação de grupos de risco e prever a toxicidade do tratamento do paciente, garantindo assim uma melhor personalização do tratamento.

A descoberta destes novos marcadores permitiu selecionar e reintegrar as crianças em grupos de riscos distintos daqueles em que estavam inicialmente.

Por outro lado, os marcadores de toxicidade foram solicitados em células normais para detetar variações que são do indivíduo e não do tumor. Este estudo tem incidido sobre o metotrexato, um dos medicamentos mais importantes que podem causar toxicidade.

Num próximo objetivo, López pretende estudar de que modo as variações genéticas encontradas afetam a expressão de genes e ver exatamente porque motivo essas variações regulam a toxicidade ou a resposta ao tratamento, através de alguns ensaios clínicos.

“Nós encontrámos estas associações na população estudada, mas será necessário um ensaio clínico para ver se eles são realmente bons marcadores e se, na realidade, a sobrevivência e toxicidade são melhoradas quando estes marcadores são utilizados”, admite a investigadora.

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