Embora os transplantes de medula salvem, muitas vezes, a vida de pacientes com cancro infantil, uma pesquisa da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, descobriu que esses pacientes podem ter um risco maior de morte prematura, mesmo anos ou décadas após o procedimento, em comparação com a população em geral.
Publicado no Journal of the American Medical Association Oncology, o estudo analisou dados sobre a causa da morte de quase 1 400 pacientes que viveram 2 anos, ou mais, após serem submetidos a um transplante de sangue ou medula na infância entre os anos de 1974 e 2010.
As principais causas de morte nesta amostra de pacientes foram infeções e doenças crónicas causadas pelo transplante e cancros subsequentes.
Os dados também indicaram que a taxa de morte tardia entre esses pacientes de transplante diminuiu nas últimas três décadas. Os autores dizem que é promissor saber que as taxas de mortalidade caíram, sendo que esta pesquisa dá mais informações sobre o que causa a mortalidade tardia nessa população.
“Este estudo mostra que, embora possamos salvar a vida de crianças durante o tratamento, precisamos de continuar a fornecer um acompanhamento proativo neste tipo de pacientes durante o resto da vida, pois eles são população considerada de risco”, disseram os cientistas.
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