Durante a investigação, foram analisadas células cancerígenas do carcinoma de tiróide, tendo sido observado que quanto menos genes LRP1B estivessem presentes nas células malignas, mais agressivo parecia ser o tumor.
Por outro lado, quando foram introduzidos genes LRP1B nas células cancerígenas do cancro da tiróide, estas perderam a capacidade de se dividirem e de se expandirem para outros tecidos do organismo.
Paula Soares, líder do estudo, explicou que o gene em causa não actua directamente nos tumores cancerígenos, mas sim em moléculas que agem sobre determinados tipos de cancro.
Quando está presente nas células cancerígenas, o gene LRP1B inibe o crescimento do tumor, mas quando está ausente favorece o seu desenvolvimento.
O objectivo dos investigadores é agora tentar descobrir quais os tipos de cancro que possuem o gene e desenvolver um método eficaz para alterar o comportamento do tumores malignos, impedindo o seu crescimento.
A equipa que desenvolveu o estudo é formada principalmente por cientistas do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto e do Instituto Português de Oncologia de Coimbra.
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