Pesquisadores do Colégio de Medicina Albert Einstein da Universidade de Yeshiva, nos Estados Unidos, descobriram novos efeitos do gene HLX, os quais estão presentes “em níveis anormalmente elevados” nas células estaminais de leucemia, segundo confirmaram testes de laboratório com ratinhos.
Num estudo publicado na revista Cancer Cell, os cientistas afirmam ter encontrado os mesmos níveis elevados do gene num grande número de pacientes com a doença. Num total de 354 pessoas, 87 por cento dos indivíduos apresentavam uma sobre-expressão do gene, em comparação com um grupo de pessoas saudáveis.
Utilizando uma técnica específica para reduzir a expressão do HLX em células de leucemia mieloide aguda de ratos e doentes com este tipo de cancro, foi possível suprimir o crescimento do tumor.
A pesquisa está ainda nos seus estágios iniciais e preveem-se largos anos antes que possa vir a ser criado um teste, além de não existir qualquer garantia de que os resultados possam ser semelhantes em pessoas, no entanto, os cientistas estão seriamente empenhados em avançar com o desenvolvimento de um tratamento viável e pretendem licenciar a tecnologia HLX.
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