Duas pesquisas distintas identificaram mutações em genes que podem estar directamente relacionadas com duas formas do linfoma não-Hodgkin, um tumor que tem origem no sistema linfático.
Investigadores norte-americanos e canadianos identificaram mutações no gene MLL2 que poderão desencadear o desenvolvimento e progressão de diferentes sub-tipos de linfomas dentro do linfoma não-Hodgkin. Estas mutações foram encontradas em 89% dos casos de linfoma folicular, uma forma de crescimento lento da doença.
Num relatório publicado na revista Nature Genetics, os pesquisadores sublinham que a descoberta destas mutações numa grande percentagem de casos de linfoma não-Hodgkin pode ajudar a criar, no futuro, novas terapêuticas para tratar a doença.
Os pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, e da Agência britânica de Cancro na Columbia, no Canadá, acreditam que essas mutações interferem no processo de activação dos genes em geral, mas sublinham que a origem desses tipos de cancro poderá ser despoletada, de facto, por mudanças na actividade de um número reduzido de genes.
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