Pesquisadores norte-americanos acreditam que estudos mais aprofundados com o rato-toupeira, um roedor sem pelo que se revela imune ao cancro, poderão trazer novas descobertas-chave na prevenção e tratamento da doença.
Num artigo publicado na revista Nature, investigadores da Universidade de Rochester, em Nova Iorque, explicam que pesquisas recentes concluem que as células da pele do rato-toupeira possuem naturalmente uma substância açucarada que trava o desenvolvimento do cancro.
Em colaboração com cientistas da China e de Israel, a equipa norte-americana estudou aprofundadamente as propriedades anticancerígenas presentes neste roedor, avaliando a presença e o efeito do composto hialuronano de elevado peso molecular (HMW-HA), um açúcar envolvido na reparação de tecidos.
Os dados apurados sugerem que este açúcar assume um papel fundamental na proteção contra o cancro, pois confere ao roedor uma pele flexível, que, acreditam, impede as células tumorais de se dividirem e propagarem.
Os cientistas dizem-se satisfeitos com a descoberta e defendem que, no futuro, poderá abrir caminho ao desenvolvimento de novos tratamentos contra o cancro em seres humanos.
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