Cuidados paliativos não são só para “doentes moribundos”

“Os cuidados paliativos não são cuidados que se destinam apenas aos doentes moribundos. Se atuarem precocemente e a tempo, intervêm de forma decisiva na prevenção e controlo do sofrimento”, afirmou o presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), Manuel Luís Capelas, num artigo publicado no jornal Público. 
De acordo com o responsável, essa definição mais alargada de cuidados paliativos provém da experiência das profissionais da área, bem como da própria Organização Mundial de Saúde (OMS).
“Os cuidados paliativos são cuidados de rigor, excelência e qualidade e assumidos pela comunidade científica como a resposta de excelência ao sofrimento pela intervenção direta neste, e não através da morte de quem sofre”, frisou ainda Manuel Luís Capelas.
As palavras do presidente da APCP surgem no âmbito de uma resposta em carta aberta à docente Laura Ferreira dos Santos, a propósito do debate sobre a morte medicamente assistida/eutanásia.
Manuel Luís Capelas considera que Laura Ferreira dos Santos proferiu recentemente declarações que demonstram “uma profunda falta de conhecimento sobre o que são os cuidados paliativos, e como se pode atuar de forma rigorosa e científica no sofrimento”.
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