As crianças que sobrevivem a um cancro infantil tendem a ser mais propensas a consumir dietas mais pobres em nutrientes na vida adulta.
As conclusões surgem de um estudo da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, que procurou uma ligação entre o tratamento do cancro infantil e a ingestão nutricional dos sobreviventes que sublinha que esta descoberta é importante, pois o problema pode levar estas crianças a aumentarem o risco de desenvolverem doenças crónicas.
As conclusões surgiram de uma análise que avaliou as dietas de 2 570 sobreviventes de cancro na infância. Os resultados indicaram níveis excessivos de sódio e gorduras saturadas por outro lado e níveis mais reduzidos de fibras, potássio, magnésio, vitamina D e E e cálcio.
Também a média de adesão às orientações dietéticas era de 57,9 numa escala de 0 a 100, segundo a pesquisa publicada no The Journal of Nutrition.
Perante os resultados, os investigadores alertam para a necessidade de os sobreviventes continuarem a adotar uma alimentação saudável pois existe uma elevada probabilidade de sofrerem de problemas crónicos, como diabetes ou problemas cardíacos, que podem ser agravados pela má nutrição.
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