As crianças com cancro do Hospital de Fortaleza, no Brasil,
fazem um tratamento diferente: enquanto fazem sessões de radioterapia, os
pequenos guerreiros usam máscaras de super-heróis.
A ideia surgiu da terapeuta ocupacional Patrícia Citó, que
conta com a ajuda de Tarcílo de Alcântara para a confeção das máscaras.
“As máquinas de radioterapia são muito grandes e assustadoras para as
crianças, daí que tenha surgido a ideia de combater esse medo através de
máscaras que lhes dão superpoderes”.
O facto dos meninos e meninas terem de ser marcados na pele
para fazer a radiação “afeta-lhes a autoestima”, uma questão que com
as máscaras já não se coloca.
E se a ideia surgiu de Patrícia, a confeção das máscaras
surge da boa vontade de Tarcílo de Alcântara, que é quem faz o arranjo das
máquinas. As máscaras são confecionadas numa oficina no setor de manutenção do
hospital, de acordo com o desejo e os sonhos das crianças, que em 15 minutos
viram princesas e heróis.
Para Tarcílo saber que está a ajudar deixa-o “muito
feliz”. As máscaras são moldadas de acordo com o rosto da criança, num
material plástico já utilizado na radioterapia para o tratamento de destruição
das células doentes.
O projeto foi premiado nacionalmente como uma iniciativa de
humanização da saúde e tem ajudado a diminuir até a quantidade de anestesia nas
crianças na radioterapia.
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