O novo método de diagnóstico do cancro, desenvolvido por Anton Ubaichin, autor do trabalho e estudante na Universidade de Tomsk, na Rússia, não é invasivo e não sujeita os órgãos internos à radiação, utilizando apenas a emissão electromagnética do corpo do doente como um parâmetro informativo, para determinar, por exemplo, indicadores da temperatura do organismo.
O cientista lembra que os métodos já existentes, tais como raio X e ultra-som, identificam apenas tecidos que sofreram mudanças estruturais, enquanto o novo exame abre caminho para diagnosticar a doença numa fase em que o tumor está numa fase de pré-desenvolvimento.
O diagnóstico é feito através da determinação da temperatura interna de uma pessoa, dado que as células cancerígenas recebem mais energia do que as saudáveis, emitindo, por sua vez, mais calor.
O reitor da universidade explica que se chegou à conclusão de que “algumas células enviam sinais de alarme na forma de calor excessivo, mesmo antes do cancro se formar.”
A universidade sublinha que vai demorar ainda algum tempo até que o dispositivo, patenteado sob o nome de “sistema radiométrico de diagnóstico precoce de doenças cancerígenas”, possa ser produzido em massa, e que este está inserido num programa de colaboração com empresas para que seja testada a sua implementação no mercado.
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