por cientistas da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. A
descoberta pode, no futuro, melhorar significativamente o
desenvolvimento de tratamentos contra o cancro e outras doenças.
A nova estratégia de reconfiguração de proteínas, desenvolvida na Escola de Engenharia de Cockrell daquela universidade, é inédita, e oferece uma abordagem nova e universal para a administração de substâncias medicamentosas que podem revolucionar o tratamento de doenças como o cancro, artrite e doenças infeciosas, superando alguns dos maiores desafios na terapêutica de patologias.
“Acreditamos que a descoberta de uma nova forma altamente concentrada de proteínas – aglomerados de moléculas de proteínas – é uma inovação revolucionária que poderia transformar o modo como tratamos as doenças”, refere o líder do estudo.
Na maior parte dos casos, os medicamentos são administrados aos doentes por via intravenosa em concentrações diluídas de fármacos, mas há muito que os cientistas tentam produzir medicamentos seguros em concentrações mais elevadas, que permitam ao paciente poder autoinjectar-se em casa, algo que tem sido difícil de conceber dado que as proteínas, em formulações de alta concentração, apresentam-se de tal forma agregadas que comprometeriam a sua administração sem auxílio médico.
Para superar este problema, a equipa de investigadores desenvolveu uma nova fórmula física de proteínas, através da qual estas são encapsuladas em níveis altamente concentrados em embalagens nanométricas que podem passar através de uma agulha para o paciente.
A composição evita eventuais perigos para os doentes, uma vez que a nova fórmula é composta por proteínas densamente agrupadas, o que impede que se desdobrem ou formem agregados proteicos perigosos.
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