Estudos anteriores sugeriam que a daunorrubicina lipossomal seria um composto eficaz e menos tóxico para a saúde cardíaca das crianças, fator que é fundamental num cenário de reincidência da doença.
Estas considerações motivaram um grupo de pesquisadores alemães e holandeses a testarem os efeitos desta substância num estudo randomizado de fase III do Grupo de Estudo Internacional de Berlim-Frankfurt-Münster que avaliou 394 crianças e jovens com idade inferior a 21 anos de idade, administrados com diferentes fármacos.
A remissão completa da doença foi, em média, na ordem dos 64%, e a probabilidade sobrevivência a 4 anos foi de 38%.
As conclusões do estudo mostram que a combinação da daunorrubicina lipossomal aos tratamentos quimioterápicos melhora a resposta ao tratamento em casos de recaída.
A sobrevivência a longo prazo global foi semelhante, embora tenha sido notório um aumento na sobrevida com daunorrubicina, o que, segundo os pesquisadores, sugere o melhor resultado em casos de recaídas de leucemia mieloide aguda infantil relatado até ao momento.
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