Composto natural pode evitar complicações após transplante de medula

Pesquisadores do Centro de Compreensão do Cancro da Universidade do Michigan, nos Estados Unidos, utilizaram um novo composto, o alfa-1-antitripsina, que ajuda a diminuir os riscos de complicações após um transplante de medula óssea.
A alfa-1-antitripsina é uma enzima natural derivada do plasma de sangue humano e a sua comercialização já foi aprovada nos Estados Unidos pela agência que regula os medicamentos (FDA) no tratamento de doentes que sofrem com uma mutação genética que atua sobre uma determinada enzima.
A enzima foi testada em cobaias de laboratório previamente sujeitas a transplante de medula óssea alogénico – proveniente de um irmão ou dador compatível – e diminuiu o risco de morte nos animais, segundo um artigo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Perante os resultados apurados, os cientistas estão convictos de que o composto pode ser usado para tratar pacientes sujeitos a transplante, evitando a supressão do sistema imunológico que coloca os pacientes em maior risco de infeção. 
Com este tratamento, os clínicos poderiam controlar a chamada doença do enxerto-versus-hospedeiro, que se assume como uma das principais complicações do transplante de medula óssea onde é utilizada a medula de um dador, o que pode traduzir-se em novos benefícios no tratamento de doentes que sofrem com leucemia e linfoma.
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