com citomegalovírus humano permitia retardar o crescimento das células
cancerígenas de meduloblastomas (tumor que se desenvolve no cerebelo) em
ratos.
A pesquisa, efectuada no Instituto Karolinska, na Suécia, conclui que a maior parte das células que deram origem a meduloblastomas primários e às linhagens celulares desse tipo de tumor nos animais foram persistentemente infectadas com o citomegalovírus humano (HCMV) e posteriormente eliminadas quando os ratos receberam fármacos antivirais.
O vírus interfere na expressão da enzima COX-2 e na produção das enzimas PGE2 e COX-2, ambas presentes em níveis elevados em meduloblastomas e responsáveis por estimular a proliferação das células tumorais.
Os resultados sugerem que, em vez de impulsionar a progressão do meduloblastoma, o vírus pode desempenhar um papel patogénico, actuando directamente contra as células deste tumor e assumindo-se como um verdadeiro alvo terapêutico para a desaceleração do seu crescimento, refere o artigo publicado no Journal of Clinical Investigation.
As observações apuradas apontam assim que o vírus é capaz de controlar a expressão de COX-2 em meduloblastomas, permitindo reduzir a sua progressão, o que pode traduzir-se numa nova abordagem para o tratamento destes tumores.
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