Uma nova molécula com capacidades anticancerígenas e antimetastáticas foi descoberta por uma equipa do Centro National de Pesquisa Científica em França, em colaboração com outras unidades de investigação no país e cientistas australianos e ingleses.
O composto ataca as células cancerígenas resistentes à quimioterapia convencional, através de um mecanismo de ação completamente novo, tendo por objetivo travar não só a proliferação das células, mas também a sua mobilidade e, assim, evitar a formação de metástases.
Publicado na revista Cancer Research, o artigo indica que os resultados obtidos in vitro e em animais podem, a médio prazo, levar ao desenvolvimento de tratamentos alternativos.
A descoberta e a caracterização desta nova molécula demorou quase 25 anos a terminar e, para alcançar este objetivo, os investigadores usaram uma plataforma de alto rendimento para a realização de um rastreio automatizado, avaliando cerca de 30 mil moléculas, até que chegaram à Liminib (Pyr1), com a ajuda do Instituto Curie, identificada como um inibidor de quinase LIM (LIMK).
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