Cientistas tentam prever densidade mineral óssea de sobreviventes

A baixa densidade mineral óssea é algo comum entre sobreviventes de leucemia e linfoma infantil, de acordo com um estudo publicado na revista Cancer.

Investigadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, estimaram a frequência de densidade mineral óssea reduzida detetada pela vigilância não terapêutica com absorciometria de raios X de dupla energia, fatores associados à densidade mineral óssea reduzida e a associação entre este fator e fraturas entre 542 sobreviventes de leucemia e linfoma infantil.

Dentro destes sobreviventes, 51,5% eram do sexo feminino e a idade média era de 15,5 anos.

Os cientistas descobriram que, na altura em que foram avaliados, os pacientes tinham sido diagnosticados, em média, há 6 anos.

Em 17,2% dos participantes, a densidade mineral óssea da coluna lombar era baixa e 3,5% apresentavam uma densidade mineral óssea muito baixa.

No entanto, as frequências variaram consideravelmente entre os subgrupos, com 10,8% dos sobreviventes entre os 15 e os 19 anos a terem uma densidade mineral óssea considerada muito baixa.

Uma idade avançada no diagnóstico, o fato de serem caucasianos e o baixo peso foram significativamente associados a uma densidade mineral óssea na análise multivariada.

“Estudos futuros são necessários para investigar o risco de fraturas a longo prazo e intervenções para prevenir fraturas na crescente população de sobreviventes de cancro infantil”, disseram os autores.

Fonte: Medical Xpress

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