Para avaliar e estudar o procedimento que permite identificar quais os doentes que sofrem com linfoma de Hodgkin e estão em risco de vir a sofrer de um segundo tumor no futuro, os cientistas analisaram os genomas de 178 doentes sujeitos a tratamentos contra o cancro, quando tinham entre 8 e 20 anos de idade.
O estudo identificou duas variações genéticas associadas ao gene PRMD1, em pacientes que desenvolveram um segundo tumor, 30 anos após o início dos primeiros tratamentos.
Os clínicos recordam, num relatório publicado na Nature Medicine, que a descoberta ajuda não só a identificar quais os doentes pediátricos com linfoma de Hodgkin em risco de desenvolverem um novo tumor na idade adulta, como, consequentemente, permitirá ajustar os tratamentos, tornando-os personalizados para cada doente.
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