Tendo como objetivo principal criar novos tratamentos, os cientistas mapearam o genoma de 260 crianças e adolescentes com cancro em prol deste projeto, que surge na sequência de uma parceria celebrada há dois anos entre o Hospital Pediátrico St Jude e a Escola de Medicina da Universidade de Washington.
Os dados recolhidos, já publicados na revista científica Nature Genetics, estarão acessíveis a pesquisadores de todo o mundo e têm como finalidade ajudar os cientistas nas suas pesquisas nesta área, a fim de identificarem diferenças entre as células saudáveis e células cancerígenas de cada jovem.
A intenção passa por rastrear as causas mais prováveis de alguns dos tipos de cancros pediátricos mais agressivos, para que seja possível definir tratamentos mais eficazes. Os dados apurados até ao momento já permitiram delinear um novo tratamento para o retinoblastoma, uma forma rara de cancro do olho, além de terem sido observadas descobertas significativas em cancros infantis que afetam o tronco cerebral e sangue.
Os investigadores mostram-se muito satisfeitos com a recolha de dados, que se assume agora como uma peça fundamental na identificação das mutações genéticas que levam ao desenvolvimento de diferentes tipos de cancro. As informações podem ser consultadas através do Arquivo Europeu de Genoma.
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