Cientistas nos EUA identificam cancro através de imunoassinatura

Um estudo norte-americano permitiu criar uma nova técnica que tem capacidade para identificar tumores cancerígenos no organismo, através de imunoassinatura. 
Os investigadores da Universidade Estadual do Arizona, liderados por Phillip Stafford, criaram esta nova técnica através de um sistema que utiliza microchips para analisar toda a população de anticorpos que circulam no sangue num determinado momento. 
O método recorre a uma matriz de sequências aleatórias de peptídeos que, quando entram em contacto com uma gota de sangue, promovem uma ligação seletiva dos anticorpos aos peptídeos, originando uma “imagem” instantânea da atividade imunológica do indivíduo, ou seja, uma imunoassinatura. 
A técnica revelou uma precisão de 95% numa análise inicial de 120 amostras, em pacientes com doenças já diagnosticadas, e de 98% numa segunda avaliação com mais de 1 500 amostras que abrangiam 14 doenças diferentes, incluindo 12 tipos de cancro.
Os cientistas garantem que a imunoassinatura pode ser usada para identificar não só tumores cancerígenos, mas também outras doenças. 
Num próximo passo, os investigadores pretendem criar uma nova versão do método que integre mais de 100 mil peptídeos na matriz, a fim de gerar uma imunoassinatura mais precisa.
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