Cientistas nos EUA descobrem alvo terapêutico para combater leucemia linfóide aguda

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, identificaram uma proteína que confere a resistência da leucemia linfóide aguda aos medicamentos. A proteína BCL6 pode agora tornar-se num alvo terapêutico no combate à doença.
O artigo publicado na revista Nature explica que o estudo, testado com ratos, mostrou que os animais que sofriam com leucemia resistente aos medicamentos foram curados quando tratados com fármacos oncológicos convencionais, em combinação com um composto que desactiva a proteína BCL6. 
O composto em causa é um peptídeo de biotecnologia que, em combinação com a terapia convencional, bloqueia a BCL6, aumentando a potência dos medicamentos.
 
O composto utilizado foi inicialmente desenvolvido por um especialista em farmacologia do Colégio de Medicina Weill Cornell, em Nova Iorque, que também participou neste estudo.
Os cientistas acreditam agora que a chave para essa resistência é a proteína BCL6, que oferece a primeira evidência de como as células cancerígenas deste tipo de leucemia conseguem sobreviver. 
Para os investigadores, o tratamento terá que ser feito através do bloqueio da BCL6, o que tornaria as células de leucemia mais sensíveis à quimioterapia. 
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