Uma equipa multidisciplinar da Universidade de Campinas e dos Laboratórios Nacionais de Luz Síncrotron (LNLS), Biociências (LNBio) e Nanotecnologia (LNNano), no Brasil, desenvolveu uma tecnologia baseada em nanopartículas para garantir que os medicamentos usados na quimioterapia atuem somente sobre as células cancerígenas, poupando as saudáveis.
Os pesquisadores usaram nanopartículas de sílica revestidas com um tipo de molécula orgânica, o folato, para envolver os medicamentos oncológicos, tornando-os mais precisos.
Testes já realizados com culturas de células mostraram que a tecnologia foi eficaz a atuar somente sobre as células cancerígenas.
“A célula cancerígena expressa mais recetores de folato do que as células normais”, explicou o biólogo Jörg Kobarg, acrescentando que isso permite atrair as nanopartículas com os medicamentos de forma mais eficaz, evitando que estas afetem de forma mais incisiva as células normais.
Os resultados obtidos até agora são promissores e os cientistas pretendem avançar com testes in vivo em cobaias.
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