Cientistas na Austrália descobrem papel de proteína no neuroblastoma

Dois cientistas australianos do Instituto St. Vincent de Melbourne
acreditam ter identificado uma peça-chave sobre o tratamento contra o
neuroblastoma – tipo de cancro que afeta o sistema nervoso simpático.

O neuroblastoma é um dos tumores malignos mais comuns na infância. Embora as crianças inicialmente respondam bem ao tratamento, tal como acontece em muitos outros cancros, a probabilidade de recidiva é muito elevada e os médicos têm tentado diversas estratégias que impeçam a imunidade das células cancerígenas ao tratamento.

A proteína LIMK2 regula os componentes importantes para a integridade estrutural das células e os níveis de LIMK2 identificados no tumor é um marcador importante que ajuda a prever a probabilidade de o cancro voltar, mas, até agora, os cientistas desconheciam de que modo a LIMK2 afetava a sensibilidade do cancro aos tratamentos.

Ora Bernard e Cristina Gamell mostraram que a LIMK2 é uma proteína essencial necessária para que as células parem de se dividir em resposta aos fármacos quimioterápicos, o que sugere que os tumores com níveis mais baixos da proteína LIMK2 são mais sensíveis ao tratamento.

A descoberta assume-se assim como uma oportunidade para novos tratamentos que possam ser capazes de superar a resistência do neuroblastoma nas crianças.

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