Investigadores da Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, admitem ter identificado um novo alvo de tratamento para combater a leucemia linfoblástica aguda, um tumor de sangue comum em crianças.
Após um amplo estudo sobre a genética deste tipo de tumor, a equipa do Centro Médico Langone daquela universidade identificou, entre as várias cadeias de RNA ativas nas células T do sistema imunológico, uma conhecida por LUNAR1, que pode vir a ser alvo de novos medicamentos.
Iannis Aifantis, investigador do estudo, refere que este concluiu “que a LUNAR1 é altamente específica para as células T da leucemia linfoblástica aguda e desempenha um papel fundamental na forma como este tipo de cancro se desenvolve”.
A superprodução de LUNAR1 foi observada em 90% dos pacientes, o que sugere que a descoberta oferece evidências de que os fármacos que bloqueiam a LUNAR1 podem tratar as células T que dão origem a este tipo de leucemia, bem como ajudar no diagnóstico deste tipo de cancro.
Num artigo publicado na revista Cell, os cientistas explicam que testes em ratos com células T humanas de leucemia mostraram uma remissão do tumor em alguns animais depois de terem inativado quimicamente a LUNAR1.
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