Uma equipa internacional liderada por um investigador do Instituto de Medicina Molecular (IMM), em Lisboa, realizou uma descoberta que pode vir a ser muito útil no tratamento de alguns casos de leucemia linfoblástica aguda (tipo de cancro que afecta o sangue) de células T.
A equipa do IMM, em colaboração com cientistas do Centro Infantil Boldrini, no Brasil, e do Instituto Nacional de Cancro, nos Estados Unidos, observou em cerca de 9% dos doentes analisados, um conjunto inédito de mutações responsáveis por este tipo de leucemia.
O líder da pesquisa, João Barata, refere que as mutações identificadas afectam um gene dos linfócitos T que comanda a produção destas células imunitárias, de certos receptores. Quando o receptor é atingido por uma dessas mutações, os linfócitos deixam de precisar do estímulo da interleucina 7 para crescerem e se dividirem.
A descoberta deste mecanismo, ressalva João Barata, aumenta a esperança de poder vir a aumentar a eficácia dos tratamentos já existentes.
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