Cientistas fazem avanços na compreensão da leucemia mieloide aguda

Um estudo realizado em parceria pelas Universidades de Birmingham e de Newcastle, ambas no Reino Unido, estudou o ADN de dois tipos de leucemia mieloide aguda e descobriu algo que pode melhorar a compreensão da comunidade científica em relação à doença. 
A investigação fez uma descoberta sobre a forma como diferentes mutações genéticas causam a leucemia mieloide aguda, um esforço que serviu para explicar como o prognóstico clínico pode diferir. 
Pelo facto da doença envolver diferentes doenças responsáveis por mutações genéticas, alguns doentes respondem melhor a determinados tratamentos que outros; assim, e ao utilizarem tecnologia molecular de ponta, os cientistas descobriram de que forma dois oncogenes diretamente relacionados têm diferentes formas de reprogramar as células, enviando-as numa espiral fora de controlo. 
Os cientistas estudaram todos os genes dentro da leucemia para investigar o porquê de dois tipos da doença com mutações no mesmo gene apresentarem um perfil clínico completamente diferente.
O estudo foi publicado na Cell Reports e mostrou que a manutenção do estado leucémico destes dois tipos de leucemia mieloide aguda é dependente de diferentes conjuntos de genes normais; ou seja, para os especialistas, identificar uma rota para o desenvolvimento de tratamentos personalizados para pacientes com diferentes mutações que causam a doença é o caminho a seguir para que se possam eliminar os tumores.
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