A pesquisa foi apresentada na reunião de 2011 da Associação Americana para Pesquisa do Cancro, em Orlando, na Florida, e centrou-se num tipo específico de leucemia, designado por leucemia de linhagem mista (MLL). As estimativas mais recentes referem que apenas 25% a 50% dos bebés diagnosticados com MLL conseguem sobreviver à doença.
A MLL é um subtipo de leucemia provocado por uma mutação do gene MLL. Este gene codifica uma proteína designada por DOT1, que transforma as células de sangue em células cancerígenas, descobriram os investigadores. A MLL é mais resistente à quimioterapia do que outras formas de leucemia.
Em cobaias de laboratório que não continham o gene em causa, logo, as células não produziam a proteína DOT1, a equipa foi capaz de matar as células cancerígenas de MLL com mais facilidade.
Os investigadores explicam a necessidade de se focarem na biologia única deste tipo de leucemia pelo facto de esta ser especialmente agressiva e as taxas de sobrevivência significativamente inferiores (75%) às de crianças que sofrem de outro tipo de leucemia (90%).
Num próximo passo, os investigadores pretendem identificar moléculas que sejam capazes de desactivar a DOT1.
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