As descobertas publicadas na revista especializada Cancer Cell revelam de que modo as células cancerígenas crescem mais rápido, produzindo os seus próprios vasos sanguíneos, adquirindo os nutrientes que necessitam através da produção de proteínas que fazem os vasos sanguíneos crescer, ajudando a fornecer oxigénio e açúcares ao tumor. O processo de recolha de proteinas a partir de partes diferentes de genes é designado por “splicing”.
Cientistas de Bristol, no Reino Unido, descobriram que mutações num oncogene específico podem controlar o “splicing” permitindo atingir o interruptor de crescimento da célula.
Em modelos experimentais, os pesquisadores descobriram que, usando novos compostos que bloqueiam este interruptor principal impediam o crescimento dos vasos sanguíneos e interrompiam o próprio crescimento dos tumores.
A pesquisa demonstra claramente “que é possível bloquear o crescimento do tumor, orientando a manipulação de splicing em pacientes, através de recentes terapias contra o cancro”, o que permite desenvolver novas classes de medicamentos que visam o crescimento dos vasos sanguíneos no cancro, ressalvam os autores do trabalho.
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