Uma equipa da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca, desenvolveu uma nova classe de proteínas artificiais em laboratório, as quais poderão ser usadas, no futuro, em novos medicamentos contra várias doenças, como diabetes e cancro.
As proteínas artificiais foram desenvolvidas a partir de compostos fundamentais chamados oligonucleotídeos, moléculas curtas de ADN, que foram combinadas com peptídeos, que são pequenas proteínas.
Através desse processo, os peptídeos enrolaram-se uns nos outros, criando uma proteína que não existe na natureza.
“Isso abre caminho para testar inúmeras combinações novas, o que poderá criar novas proteínas artificiais com funções que a própria natureza não criou, mas que nós precisamos”, afirmou o cientista Jesper Wengel.
“Quando se trabalha com proteínas artificiais, é possível ter um melhor controlo sobre as propriedades das proteínas. Isso é importante na área do desenvolvimento de medicamentos e enzimas novas. Em geral, as proteínas têm uma vida muito curta no corpo, um parâmetro-chave que pode ser melhorado para as proteínas artificiais”, destacou por sua vez Knud Jensen, professor da Universidade de Copenhaga e coautor do trabalho.
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