A taxa de sobrevivência ao cancro infantil tem adquirido resultados positivos nos Estados Unidos. Actualmente, cada vez mais crianças são diagnosticadas precocemente, o que aumenta as taxas de sucesso dos tratamentos no combate à doença.
De acordo com os últimos dados disponíveis nos Estados Unidos, os especialistas referem que, todos os anos, três quartos dos 12 mil jovens norte-americanos diagnosticados com cancro, com idade inferior a 18 anos, conseguem sobreviver à doença.
Nesta perspectiva, quanto mais crianças com cancro resistirem à doença, maior é o número de adultos sobreviventes, resultado que reflecte a necessidade de aumentar os esforços dos investigadores que dedicam o seu trabalho a encontrar melhores tratamentos contra o cancro e a procurar reduzir os efeitos secundários das terapias a longo prazo.
O programa “Viver Bem depois da infância” foi criado com uma bolsa da Fundação Lance Armstrong (LAF), entidade que continua a apoiar a iniciativa com o objectivo de ajudar os sobreviventes a entender e controlar os efeitos médicos e psicológicos de um diagnóstico de cancro.
No centro Penn, os médicos avaliam os sobreviventes para perceber a sua situação clínica particular, bem como identificar problemas pessoais ou outras necessidades, ajudando-os a compreender os efeitos que os tratamentos oncológicos podem provocar a longo prazo sobre a sua saúde, os chamados “efeitos tardios”.
Para minimizar os efeitos psicológicos directamente relacionados com o cancro infantil, a equipa do centro também está preparada para ajudar os sobreviventes a minimizar as suas preocupações.
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