As células cancerígenas que se formam quando há recidiva em casos de leucemia linfoblástica aguda (LLA) são diferentes das que deram origem à doença, segundo as conclusões de um estudo que comparou o ADN das células tumorais recolhidas em dois momentos distintos, no diagnóstico e na recidiva.
Um estudo publicado no Journal of Experimental Medicine informa que o ADN das células cancerígenas no diagnóstico da leucemia linfoblástica aguda difere do das células que surgem quando há recidiva da doença, dado que estas formam-se a partir de células que existiam em menor número no momento do diagnóstico.
A investigação de vários institutos de pesquisa franceses avaliou ratos de laboratório. Os pesquisadores concluíram que as células que surgem quando há uma recaída são formadas por várias mutações novas e agressivas. Os cientistas reproduziram as mutações apuradas nas células da recidiva em células isoladas no diagnóstico e observaram que as mesmas se tornam ainda mais agressivas nos animais.
A descoberta sugere que acompanhar o desenvolvimento da leucemia humana em ratos com o sistema imunológico debilitado pode fornecer pistas benéficas sobre os mecanismos subjacentes à recidiva da doença em seres humanos.
Este artigo foi úlil para si?
SimNão
Deixe um comentário
Tem de iniciar a sessão para publicar um comentário.