Células estaminais do cordão umbilical podem combater o cancro

No âmbito do Dia Nacional da Luta contra o Cancro, que se celebra esta terça-feira, 1 de Novembro, a BEBÉ VIDA, banco privado de criopreservação das células estaminais do sangue do cordão umbilical, relembra a importância destas células no combate ao cancro.
As células estaminais adultas são células multipotentes, capazes de originar alguns tipos de tecidos, e podem ser encontradas na medula óssea, no sangue periférico após estimulação adequada e, ainda, no sangue e no tecido de cordão umbilical. 
Desde 1988 que as células estaminais hematopoiéticas (multifuncional e com elevada capacidade de reprodução) do sangue do cordão umbilical, que podem originar a componente celular do sangue, têm sido utilizadas para o tratamento alogénico (que não recorre a células do próprio doente) de patologias oncológicas e pré-malignas, tais como leucemias mielóides e linfóides agudas e síndromes de insuficiência medular congénita.
Segundo a Dra. Marika Bini, Médica Imuno-hemoterapeuta e Directora Clínica da BEBÉ VIDA “o sangue de cordão umbilical, em particular, constitui uma preciosa fonte de células estaminais adultas, hematopoiéticas e não hematopoiéticas, e contém, como o sangue periférico, uma subpopulação de linfócitos, chamados células natural “killer” (NK), cujas propriedades citotóxicas (nocivas às células) directas as tornam boas candidatas para a investigação de novas terapias antitumorais”. 
O laboratório da BEBÉ VIDA e o laboratório de Citometria do Centro Hospitalar do Porto estão a desenvolver um projecto de investigação para melhor caracterizar as propriedades fenotípicas (propriedades genéticas que sofrem influência do meio externo) e citotóxicas das diferentes populações de células NK no sangue de cordão umbilical, “facto que poderá contribuir para delinear novas opções terapêuticas contra o cancro no futuro”, acrescenta a especialista.
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