Setembro é o mês internacional de sensibilização para o cancro infantil.
Mas, este ano, o Setembro Dourado ganha ainda mais relevância, uma vez que as famílias lutam contra duas provações: o cancro infantil e uma pandemia mundial.
Globalmente, o cancro é a segunda principal causa de morte em crianças com idades entre os 1 e os 14 anos, só ultrapassada pelos acidentes.
Só nos Estados Unidos, em 2020, cerca de 11 mil crianças com menos de 15 anos serão diagnosticadas com cancro; as taxas de cancro infantil têm aumentado ligeiramente nas últimas décadas.
Mas felizmente, e devido aos principais avanços no tratamento nas últimas décadas, 84% das crianças diagnosticadas com cancro sobrevivem 5 anos, ou mais, após o diagnóstico; em comparação, em meados da década de 1970, a taxa de sobrevivência a 5 anos era de cerca de 58%.
Caroline, de apenas 8 anos, é uma das corajosas crianças que lutou contra um cancro e venceu a doença; a menina foi diagnosticada com um Leucemia Linfoblástica Aguda a 26 de outubro de 2016, apenas três dias após o seu 5º aniversário.
“Foi devastador”, Melissa Olaleye, a mãe de Caroline.
“Aliás, foi pior do que devastador. Ouvir que a nossa filha tem cancro é como descobrir que o mundo vai acabar amanhã. Pior até…”
Mas, “graças aos médicos, a Deus, a todos nós”, o tratamento de Caroline correu bem.
A 19 de janeiro de 2019, Caroline foi sujeita, pela última vez, a uma sessão de quimioterapia. A menina está a ser acompanhada de forma regular pelos médicos, de forma a garantir que nada corre mal.
“Com a COVID-19, ficou tudo mais complicado… o medo e a ansiedade são muito maiores agora. Enfrentamos dois desafios: o cancro e a pandemia. Mas não somos só nós nesta situação. Tem sido muito difícil para pais e mães, mas também para as crianças que, mais do que nunca, têm que ter todos os cuidados possíveis”.
Fonte: NBC